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sexta-feira, 12 de abril de 2013

o que fazer com chuva em Alter do Chão


Um dia meio morto, por causa da chuva intensa que caiu de manhã e deixou o rio Tapajós nervoso.
Almoço de buffet no hotel, uma bela e saborosa feijoada com suco de maracujá.
A tarde ficou chuviscando e fomos dar uma voltinha na cidade para espairecer e tentar aproveitar um pouco hoje.
Cansada de tentar acessar a internet ruim do hotel, mas mesmo assim consegui um novo editor de fotos.
No fim do dia deu para aproveitar o fim da chuva para umas fotos no hotel

um dia em Alter do Chão


Saída as 8:30 rumo a populações ribeirinhas para fazer trilha na Amazônia com a Sra. Ivone uma mulher de 45 anos 8 filhos que é mateira há muito tempo.

 Logo na entrada da selva ela vai nos explicando sobre os remédios da Amazônia como o repelente natural de cheiro da formiga tachi que inibe mosquitos ou a escara do jabuti que fazem chá para doenças do estômago. Também vimos um abelha que fabrica seu mel no chão e a entrada recebo o nome de cu de vaca e estava ao lado do buraco do tatu:

Vimos a muba que é um fruto para tatu cotia (na árvore com flor branca). Uma flor vermelha serve como veneno do gado e recebe esse nome.
Também tem madeiras como cedro e guaruba na mata primária mas todos eles estão protegidos pelo IcmBio. Só podem pegar madeira que cai com as chuvas, após vistoria do icmbio.







Um jatobá e uma árvore chamada fava branca, vimos o abiu, uma fruta que os macacos comem.
O cipó ambé quando grosso da agua e trabalho artesanato
Para finalizar a carapanauba serve para malária, utiliza-se o chá da casca.
Após uma pausa para o lanche, caminhamos até a vista do rio tapajós e o outro lado da margem e voltamos através de uma trilha íngreme saindo da floresta amazônica de volta para a mata secundária (recebe esse nome pois foi amplamente devastada).

De volta a casa da dona Conceição, carinhosamente chamada de Conce pela D. Ivone comemos galinhada caipira e um bom café.

De lá seguimos para outra comunidade ribeirinha, onde se produz o couro de látex. Uma graça de produto, mas a comunidade estava “dormindo” já que era sábado. 

Vimos que as casas do minha casa minha vida não são de fato aproveitadas, algumas viraram lojinhas, pois os ribeirinhos preferem dormir na rede.
Retornamos ao hotel e depois do merecido banho saímos para jantar. Na praça central encontramos um restaurante gostoso chamado Café com arte e dentro funciona uma lojinha, a arco íris da Amazônia, com produtos muito fofinhos. Lá comemos risoto de camarão e filé ao molho de pimenta com jerimun e bolinho de mandioca. Cafezinho muito bom. Andamos mais um pouquinho na cidade e retornamos ao hotel

De Belém a Alter


Saída de Belém rumo a Santarém e translado para Alter do Chão, um município de duas carars, uma no “inverno” de chuva com aumento do rio tapajós e alagamento da praia e das barracas e uma no verão que vai de julho a fevereiro com a seca e presença de praias festas e agito.






Almoçamos no Parada obrigatória, um peixe saboroso da família do pacu, o tambaqui. De brinde ganhamos doce de manga, já que as mangas caem na nossa cabeça!
Descobrimos que não há sorveteria na cidade e finalmente consegui meu livro sobre a Amazônia, na verdade sobre os índios! Uma fofura e vai me ajudar a aprender francês. Mas tem posto de saúde 24horas:
No hotel uma piscina convidou a gente para relaxar e depois descansamos um pouquinho. Jantar de preguiça no próprio hotel Beloalter.

Belém e seus encantos


Hoje é dia de city tour em Belém. Começamos pelo Mercado Ver-o-Peso, muito bem policiado e com grande variedade de comidas e serviços. Gelderson nos explica que o mercado tem 3 horários, o primeiro é com peixes na madrugada seguido de 8-11h com o varejo de frutas da amazônia e outras coisas gostosas, depois as pessoas vão embora com suas mercadorias e fica aberto a parte de alimentação, e fecha a tarde.


Tem áreas de bugigangas para o ribeirinhos que não podem ir à cidade e precisam de coisinhas, a parte de comida na tenda branca e a soladadeira legumes e verduras e garrafadas. Na parte onde fazemos a foto é a peixaria.... O Douglas percebeu “algumas” irregularidades, mas isso é assunto da prefeitura.

No mercado vimos frutas diferentes como o ingá, o uxi, o tucumã, o baruri, pari e a inajá. Também tinha buriti descascado e o jambo que parece pera vermelha. Claro que castanhas de todas as formas.

Já na parte de mudas vimos de acai, buriti, urucum e taperebá.

não comi né...me proibiram :P
Depois fomos para o mercado de carnes reformado e observar a arquitetura de Belém, não tão preservada ainda com cartazes e placas cobrindo parte das casas.

Dai para o Forte e para cidade velha visitando museu de arte sacra. 

Almoço no Manjar das Garças que fica no Mangal das Garças, um parque muito bonito e conservado com borboletário, viveiro, mirante e muitas aves e iguanas.
Depois fomos ao Teatro. Lindo!
Passeio pela orla de Belém e fim do dia na Cervejaria Amazon Beer (trocamos o barquinho barulhento com carimbó pela degustação das cervejas com frutas da amazônia)

Jantamos no "Lá em Casa" e o Douglas tomou o tacacá de entrada e depois compramos a boa lembrança. Eu comi maniçoba.





domingo, 7 de abril de 2013

De Marajó a Belém


Saída rumo a praia de Barra Velha de onde fizemos uma boa caminhada até o farol e devagar a chuva cedeu.




De volta ao Hotel Casarão para arrumar as malas e voltar para Belém de balsa, 3 horas de viagem agradáveis.
Jantarzinho gostoso no Hai, um restaurante japonês.

domingo, 24 de março de 2013

De Belém a Ilha de Marajó


Saída as 5:15 para Ilha de Marajó, pegamos a balsa das 6:30 e o rio Pará está com umas marolas, que aqui chamam banzeiros. Também estudamos o mapa e a carta náutica.


Chegamos no porto de Camará na região conhecida pelas plantações de abacaxi e de lá fomos a Salvaterra visitar a vila de Joane. Inicio da colonização do Marajó a vila tem ruínas dos jesuítas e o Gelderson nos contou um pouco da história da colonização. Pausa para um banho de rio na praia de Joanes e tomamos suco e comemos a fruta taperebá.

Dali uma balsa rápida no leva a Soure.

Depois de deixarmos a bagagem no Hotel Casarão fomos almoçar no Paraíso Verde, com filé de búfalo a parmegiana e suco de bacuri. Pausa para baixar o sol. Depois da sesta partimos rumo a Fazenda Bom Jesus, recebidos pela dona da fazenda, a Dra. Eva que nos contou um pouco de sua histórias e das ações sociais que realiza na região, depois andamos de búfalo e fomos no museu de artes sacras (também conhecido como capela) com chão de acapu e pau amarelo.



Após um lanche com suco de manguaba e doce de bacuri e cupuacu partimos em direção a uma caminhada para observação de animais silvestre, conseguimos ver aritaua, martim pescador, curicaca, quiriru, jaburu, maguari, marreca, marajoara, nanai, biguá, colhedeira, cararu de cabeça branca, gaviões garça e malhada e o famoso guará.
Banho rápido e jantar na creperia do Soure.

Marajó e seus encantos


Manhã com café da manhã gostoso e saída ao curtume artesanal, como o couro de búfalo é muito grosso esses são trocados por couro bovino. Aprendemos sobre o processo de limpeza e tingimento.


Depois fomos visitar artesanato local, recebidos pelo Carlos, índio arauã que faz cerâmica marajoara, com demonstração e orientações sobre os símbolos:
  • ·         canguçar é incenso iançaba
  • ·         panacuaru são pratos para multiplicação dos animais com 2 animais
  • ·         copo para casamento cumaru uarabo
  • ·         tamuaru instrumentos musical
  • ·         apresentação de ceramica marajoara em confecção de igaçaba
  •            vaso de vida igaçauba

·   Ganhamos talismãs: eu de conhecimento e sabedoria e o Douglas de saúde e proteção.
Depois fomos a outro ateliê que além da cerâmica marajoara, faz arte em madeira local (troncos que recolhe na praia) de um artista plástico local com trabalhos sociais.

Seguimos rumo a vila e praia pesqueiro. Um toró.

Hoje o almoço foi nas “delícias da Nalva” o famoso frito do vaqueiro, um prato típico da ilha feito com a minguinha do búfalo e pirão cabloco de leite de coco, hoje tinha sobremesa com creme de bacuri.
Na fazenda São Jerônimo fizemos passeio de canoa, seguido de trilha no manguezal e retorno a fazenda com búfalos.... Recebidos com suco de taperebá e comemos a fruta bacuri.

Como chovia muito transferimos o passeio de hoje que era de praia para amanhã.
Jantar no Hotel Ilha de Marajó, com creme de caranguejo e creme de bacuri de sobremesa e depois um bom descanso.