O último dia transcorreu mesmo em ritmo de despedida. O cantor continuou na ativa no desjejum e no almoço, esse por sinal especial: um leitão que girava no rolete desde cedo proveu um fantástico pernil, acompanhado de carnes e peixes na churrasqueira, além das habituais abundantes mesas de salada, pratos quentes e sobremesa.
Saímos no horário previsto, 14h00, com bastante chuva. Apesar do aguaçeiro a estrada estava tranquila, paramos com calma para abastecer e para comprar um pouco da melhor tradição mineiras: doce de leite. Isso até entrarmos no Estado de São Paulo. Parece que paulista gosta mesmo de trânsito, porque por volta do quilômetro três topamos com um engarrafamento monumental.
Até a Serra da Cantareira forma cerca de 90 quilômetros de lentidão, vencidos em nada menos do que QUATRO HORAS!!! É claro que no final do caminho minha cabeça parecia ter sido invadida por um enxame de vespas e meu humor estava bastante deteriorado, mas ainda tive disposição para uma última pizza antes de descarregar meu rebento em sua casa e seguir para o merecido descanso.
Um relato das viagens com dicas gastronômicas e culturais. Um casal que ama viajar pelo mundo
domingo, 2 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
Ano novo em Alfenas, MG - 01
Primeiro de Janeiro de Dois Mil e Onze! Nada de passeio hoje. A chuva é fraca e intermitente, mas está lá. Pra piorar, o Felipe conseguiu, mesmo com o sol fraco do dia anterior, se queimar bastante e acabar com uma insolação leve - ficou na cama e nem quis tomar o café da manhã. Então é melhor curtir o aconchego do chalé e assistir a todas as notícias sobre o grande acontecimento do dia: a posse da primeira presidente mulher do Brasil. OK, mulher no poder já não é nenhuma novidade e no final a ausência do cromossomo Y não fará mesmo nenhuma diferença nas decisões da nobre senhora, mas mesmo assim é uma posse presidencial, só acontece a cada quatro anos e merece ser vista.
Fiquei chocado quando a apresentadora risonha levantou, como se fosse questão de primeira importância, a dúvida sobre qual seria a indumentária da protagonista. Até uma seleção de profissionais da moda foi entrevistada. Isso já me irrita muito nas transmissões do Oscar, quando parece que as roupas são mais importantes que os filmes. Mas numa posse presidencial??? Me poupem!
Enfim, tudo correu conforme dita o cerimonial, até as quebras de protocolo pareciam ensaiadas. Tudo tão pouco empolgante que até um momento chave da cerimônia - a descida do presidente egresso em direção ao mundo dos mortais - mereceu somente uma exibição em flash, não ao vivo.
O jantar foi muito mais divertido, com música ao vivo. O senhor com violão a tiracolo e voz de trovador de botequim andando entre as mesas entoando hinos rurais, inclusive atendendo pedidos, fez a noite.
Fiquei chocado quando a apresentadora risonha levantou, como se fosse questão de primeira importância, a dúvida sobre qual seria a indumentária da protagonista. Até uma seleção de profissionais da moda foi entrevistada. Isso já me irrita muito nas transmissões do Oscar, quando parece que as roupas são mais importantes que os filmes. Mas numa posse presidencial??? Me poupem!
Enfim, tudo correu conforme dita o cerimonial, até as quebras de protocolo pareciam ensaiadas. Tudo tão pouco empolgante que até um momento chave da cerimônia - a descida do presidente egresso em direção ao mundo dos mortais - mereceu somente uma exibição em flash, não ao vivo.
O jantar foi muito mais divertido, com música ao vivo. O senhor com violão a tiracolo e voz de trovador de botequim andando entre as mesas entoando hinos rurais, inclusive atendendo pedidos, fez a noite.
Café do Felipe... depois de cuidar da insolação
Cantor
e as comidinhas...
Ano novo em Alfenas, MG - 31
A sexta começa tarde, o cansaço da viagem no dia anterior pedia umas horas de sono a mais pela manhã. Como não pode deixar de ser num hotel fazenda em Minas Gerais, o restaurante no esperava com um lauto café da manhã: Frutas, doces, bolos, pães, sucos, e os inevitáveis pão-de-queijo e café-com-leite. Prenúncio dos quilogramas a mais ao final do feriado.
Devidamente abastecidos, fomos fazer o reconhecimento da propriedade numa jornada fotográfica. Diz a técnica que a melhor luz para fotos está nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde. A alvorada estava perdida, mas o templo nublado forneceu a luz (quase) perfeita. A chuva da madrugada atrapalhou um pouco, deixando muito barro pelo caminho, mas nada que desabonasse as belíssimas imagens da fazenda às margens do lado de Furnas. Muitos pássaros e flores, e ao final achamos o que um dia foi uma bem montada criação de suínos e gado de leite, hoje abandonadas.
Só resta em atividade a criação de tilápias em tanque-rede, inclusive com tanques de reprodução. Reflito sobre o descaso que o setor agrário ainda recebe no Brasil, a ponto do turismo ser mais rentável do que a produção.
No caminho de volta, uma informação algo vaga de um funcionário nos levou a uma residência, ainda não sei se vizinha ou dos proprietários. Melhor retornar pelo mesmo caminho para não se sentir um invasor.
[editado em 07/01/11: Uma busca posterior no Google Maps revelou que a indicação estava certa, o hotel estava logo à frente.]
Retornando ao hotel, já era hora do almoço. Será que nossa vida nesses dias será comer e comer e comer? Mais fartura à mesa.
Pela tarde, a garoa fina não estimula mais passeios, e logo mais receberemos um convidado ilustre: o Senhor Doismileonze! Melhor descansar um pouco. Falo de mim e da Fernanda, porque o Felipe não vejo desde cedo, deve estar se divertindo à beça com a criançada e não vai querer saber de descanso. Aproveitamos o ócio para ligar os iPads, agora que conseguimos um sinal wi-fi, indisponível no chalé.
Finalmente chega à noite. A programação do hotel prometia uma sopa para aqueles que não tivessem disposição para aguardar a ceia, servida somente após a meia-noite. Mas ninguém disse que não podemos nos servir da sopa E da ceia, então... vamos comer!
E então, todos reunidos no salão, muitas roupas brancas (eu estava quase um babalorixá), contagem regressiva e... FELIZ ANO NOVO!!!! Queima de fogos, beijos e abraços, mais um tanto de comida e seguimos para o primeiro sono da década.
Devidamente abastecidos, fomos fazer o reconhecimento da propriedade numa jornada fotográfica. Diz a técnica que a melhor luz para fotos está nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde. A alvorada estava perdida, mas o templo nublado forneceu a luz (quase) perfeita. A chuva da madrugada atrapalhou um pouco, deixando muito barro pelo caminho, mas nada que desabonasse as belíssimas imagens da fazenda às margens do lado de Furnas. Muitos pássaros e flores, e ao final achamos o que um dia foi uma bem montada criação de suínos e gado de leite, hoje abandonadas.
Só resta em atividade a criação de tilápias em tanque-rede, inclusive com tanques de reprodução. Reflito sobre o descaso que o setor agrário ainda recebe no Brasil, a ponto do turismo ser mais rentável do que a produção.
No caminho de volta, uma informação algo vaga de um funcionário nos levou a uma residência, ainda não sei se vizinha ou dos proprietários. Melhor retornar pelo mesmo caminho para não se sentir um invasor.
[editado em 07/01/11: Uma busca posterior no Google Maps revelou que a indicação estava certa, o hotel estava logo à frente.]
Retornando ao hotel, já era hora do almoço. Será que nossa vida nesses dias será comer e comer e comer? Mais fartura à mesa.
Pela tarde, a garoa fina não estimula mais passeios, e logo mais receberemos um convidado ilustre: o Senhor Doismileonze! Melhor descansar um pouco. Falo de mim e da Fernanda, porque o Felipe não vejo desde cedo, deve estar se divertindo à beça com a criançada e não vai querer saber de descanso. Aproveitamos o ócio para ligar os iPads, agora que conseguimos um sinal wi-fi, indisponível no chalé.
Finalmente chega à noite. A programação do hotel prometia uma sopa para aqueles que não tivessem disposição para aguardar a ceia, servida somente após a meia-noite. Mas ninguém disse que não podemos nos servir da sopa E da ceia, então... vamos comer!
E então, todos reunidos no salão, muitas roupas brancas (eu estava quase um babalorixá), contagem regressiva e... FELIZ ANO NOVO!!!! Queima de fogos, beijos e abraços, mais um tanto de comida e seguimos para o primeiro sono da década.
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