Quem sou eu

Minha foto
Sou Nerd, mas até que sou legal...

domingo, 24 de março de 2013

De Belém a Ilha de Marajó


Saída as 5:15 para Ilha de Marajó, pegamos a balsa das 6:30 e o rio Pará está com umas marolas, que aqui chamam banzeiros. Também estudamos o mapa e a carta náutica.


Chegamos no porto de Camará na região conhecida pelas plantações de abacaxi e de lá fomos a Salvaterra visitar a vila de Joane. Inicio da colonização do Marajó a vila tem ruínas dos jesuítas e o Gelderson nos contou um pouco da história da colonização. Pausa para um banho de rio na praia de Joanes e tomamos suco e comemos a fruta taperebá.

Dali uma balsa rápida no leva a Soure.

Depois de deixarmos a bagagem no Hotel Casarão fomos almoçar no Paraíso Verde, com filé de búfalo a parmegiana e suco de bacuri. Pausa para baixar o sol. Depois da sesta partimos rumo a Fazenda Bom Jesus, recebidos pela dona da fazenda, a Dra. Eva que nos contou um pouco de sua histórias e das ações sociais que realiza na região, depois andamos de búfalo e fomos no museu de artes sacras (também conhecido como capela) com chão de acapu e pau amarelo.



Após um lanche com suco de manguaba e doce de bacuri e cupuacu partimos em direção a uma caminhada para observação de animais silvestre, conseguimos ver aritaua, martim pescador, curicaca, quiriru, jaburu, maguari, marreca, marajoara, nanai, biguá, colhedeira, cararu de cabeça branca, gaviões garça e malhada e o famoso guará.
Banho rápido e jantar na creperia do Soure.

Marajó e seus encantos


Manhã com café da manhã gostoso e saída ao curtume artesanal, como o couro de búfalo é muito grosso esses são trocados por couro bovino. Aprendemos sobre o processo de limpeza e tingimento.


Depois fomos visitar artesanato local, recebidos pelo Carlos, índio arauã que faz cerâmica marajoara, com demonstração e orientações sobre os símbolos:
  • ·         canguçar é incenso iançaba
  • ·         panacuaru são pratos para multiplicação dos animais com 2 animais
  • ·         copo para casamento cumaru uarabo
  • ·         tamuaru instrumentos musical
  • ·         apresentação de ceramica marajoara em confecção de igaçaba
  •            vaso de vida igaçauba

·   Ganhamos talismãs: eu de conhecimento e sabedoria e o Douglas de saúde e proteção.
Depois fomos a outro ateliê que além da cerâmica marajoara, faz arte em madeira local (troncos que recolhe na praia) de um artista plástico local com trabalhos sociais.

Seguimos rumo a vila e praia pesqueiro. Um toró.

Hoje o almoço foi nas “delícias da Nalva” o famoso frito do vaqueiro, um prato típico da ilha feito com a minguinha do búfalo e pirão cabloco de leite de coco, hoje tinha sobremesa com creme de bacuri.
Na fazenda São Jerônimo fizemos passeio de canoa, seguido de trilha no manguezal e retorno a fazenda com búfalos.... Recebidos com suco de taperebá e comemos a fruta bacuri.

Como chovia muito transferimos o passeio de hoje que era de praia para amanhã.
Jantar no Hotel Ilha de Marajó, com creme de caranguejo e creme de bacuri de sobremesa e depois um bom descanso.




De São Paulo a Belém


Chegamos a Belém depois de um vôo tranquilo.

Nosso guia Gelderson nos levou ao gracioso Hotel Manacá, um oásis no meio de Belém. Hora de almoçar no "Lá em casa", nas docas. Comida típica paraense com suco de taperebá azedinho, pato no tucupi (que é um molho feito com mandioca e jambu), maniçoba, uma comida que demora uma semana, pois cozinha a folha da mandioca e colocam-se as carnes. Filhote ao molho (um peixe da família da piaraíba, muito frequente na região) regado a farinha d´água. A sobremesa foi mousse de açaí, creme de graviola e torta de cupuaçu.


Depois fomos dar uma volta e paramos na Amazon Beer, uma cervejaria local, que faz uma mistura de frutas típicas com cerveja, muito interessante.

Depois do sono dos justos fomos preparar o café da manhã de amanhã (saímos as 5:30) na padaria Tasca, sanduíche com queijo Marajó, um queijo suave feito na Ilha.
Jantar na sorveteria damazonia com mini-hambúrguer e sorvete de tapioca com cookie, estava saboroso. Um dia de comilança né?