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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Monte Alegre do Sul 5º dia

Monte Alegre do Sul, 06 de junho de 2010.
Ultimo dia. A lareira ficou perfeita, só faltou o vinho. Tudo bem que ficamos um pouco defumados e que  nossas toalhas estavam molhadas demais e o tempo  frio demais para um banho. O despertador tocou, mas queria mesmo ficar na cama enrolada no seu corpo, me aquecendo, não há melhor coisa. Nisso tivemos que dar uma corridinha para o café da manhã.
Hum bolo de mel e panquecas. Deliciosamente acompanhado de pão, queijo, geléia de jabuticaba e café. Hoje comi ovos mexidos.
O tempo acabou nos convidando a aquecer o corpo no sol. Novos testes com as lentes e os filtros. Um dia agradável.
Almoço com feijão tropeiro lagarto ou frango, polenta frita e salada em forma de mini wraps.

Descanso na rede e hora de voltar a realidade e ouvir todos os recados da caixa postal.

Monte Alegre do Sul 4º dia

Monte Alegre do Sul, 5 de junho de 2010
Chuva torrencial durante a noite e madrugada. As gotas batem forte na janela, vai dando uma preguiça de levantar. Toca o despertador as 8h e finalmente recebo o abraço pedido ontem. Um alento acolhedor, depois de tantos pesadelos e vontade de vender a moto e o consórcio da minha sonhada HD.
Queria uma mágica que me fizesse ficar boa num segundo, mas não há, então percebo que preciso mudar o foco do pensamento. Aproveito o carinho e esqueço de tudo. Esqueço o meu tempo, agora estou no tempo dele.
Café da manhã com bolo de milho e pão com queijo, sem ovos para mim, um regalo pochê para ele.
Depois do café tiramos mais fotografias dos animais e finalmente consigo tirar uma foto do beija flor, ainda não vi no PC, mas espero sinceramente que tenha ficado boa.

Almoço gostoso, comi frango com polenta mais arroz e feijão da feijoada. O fogão a lenha fica mais bonito através da lente.
Mais literatura a tarde e descarregamos as fotos dele, que ficaram muito lindas.

A noite jantar com música de chorinho e flauta transversal gostoso. Mais observação das estrelas, pois o céu parece limpo. Pena que não estou em condições físicas, a mão esquerda treme muito. Fico sem foco. Nisso a mão direita congela, e a dor volta lancinante. Atenta aos meus limites volto ao chalé e tento sem sucesso acender a fogueira.
Quando ele volta peço que tente também, pois o frio está terrível. Parece que deu certo agora.

Monte Alegre do Sul 3º dia

Monte Alegre de Sul, 04 de junho de 2010.
Acordamos cedo, café com broa e bolo de laranja e suco de clorofila (laranja com couve). Tudo gostoso, com pão caseiro e geléia de banana.
Pegamos a máquina, tripé e lentes em punho minha perna ainda dói, seguimos em direção ao pasto menos subidas. Uma bela vista, novas tentativas de fotos me deito no chão e para levantar foi um parto, o cansaço ainda é grande, a frustração da mão quebrada aumenta e tento esquecer essas limitações físicas. Mudo o tripé de lugar e continuo tentando bater as fotos.Mas parece impossível, quando o corpo chora pego o tripé e a máquina e volto ao chalé. O joelho não dobra e as mãos me doem tanto parece que não vou conseguir chegar ao chalé. De fato paro no banco próximo ao chalé na tentativa de recuperar o fôlego, e sou resgatada pelo meu amor, que carrega todo meu equipamento. Tudo o que eu quero é um banho, mas nem isso consigo fazer sozinha: trouxe um sabonete líquido, que me pareceu uma boa idéia na hora, mas vejo que foi péssima. Acabo dormindo suja mesmo e quando acordo parece que fui invadida por um mau humor sem tamanho. Preciso me controlar. Carinhosamente me dá o banho e me sinto envergonhada de ter sido rude.

Vamos almoçar e depois ficamos na leitura dos livros de dicas de fotografia e o da National Geographic em comemoração aos 450 anos de São Paulo. Leitura gostosa ao mesmo tempo engraçada e fiel ao imaginário paulistano. Regada ao som do violão do Douglas parece melhor ainda.

Me enrolo no cobertor pois está mesmo frio. Enquanto isso espero a observação das estrelas.
Vamos jantar comida italiana, fiz tudo errado, entendi todo errado e não consegui me explicar direito.

Monte Alegre do Sul 2º dia

Monte Alegre do Sul, 03 de junho de 2010.
Acordamos cedo, para não perder o café que vai das 7 as 9:30 e por sinal muito da fazenda, com broa na folha de bananeira, bolo de laranja, pão de queijo e queijo minas, qualho e meia cura, num charmoso fogão a lenha.
Depois fomos andar para conhecer a fazenda, que conta com três lagos, o primeiro de peixes ornamentais, o segundo para pesca esportiva e o terceiro onde se concentram os patos.
Em torno do lago, viveiro, horta e ovelhas. O pomar fica mais acima, bem como o pasto do gado. Passando por uma pinguelinha subimos em direção ao pasto e retornamos a casa principal.
Depois de tanto andar mais descanso e como era de se esperar quando vamos a uma fazenda, iniciamos a rotina comer e dormir.

Almoço caseiro no fogão a lenha agora aceso, e muito carinho do meu amor.
Agora com a máquina, tripé e lentes em punho rumamos para capela ao norte da fazenda. Uma bela vista, mas o cansaço ainda é grande, deito na grama e cochilo. Se estivesse na Espanha seria a sesta.

Banho dado nova pestana e acordamos mais tarde para uma sessão de fotos e deitar na rede.
Jantar temático, com música boa e aconchego. Viemos para tomar o vinho, mas estava passado e não conseguimos acender o fogo da lareira.
Depois da serenata uma boa noite de sono.

Monte Alegre do Sul 1º dia

São Paulo, 02 de junho de 2010.
20horas
Início da noite, muito trânsito e humores inflamados. Durante uma pequena pausa para definir o caminho, iremos pela Fernão Dias, aproveitamos para matar a fome com o que sobrou de capeletti.
Saímos por volta das 21horas com GPS ligado para não nos perdermos.  Depois de cruzar a Av. do Estado, pegamos a ponte em direção a Av. Anhaia Melo e daí pela Av. Salim Maluf, quando finalmente o trânsito melhorou. Via Dutra e saída para Fernão Dias, andamos até o Frango Assado nosso direito a parada de prevenção de acidentes, onde espantamos o cansaço e o sono com café expresso pilão e flying horse.
Por volta da meia noite chegamos, certinho como no GPS, ao Hotel Fazenda Ibiti, onde fomos recebidos carinhosamente pelo Rafael, que nos mostrou nosso Chalé o número 5.
Descanso dos justos.