A sexta começa tarde, o cansaço da viagem no dia anterior pedia umas horas de sono a mais pela manhã. Como não pode deixar de ser num hotel fazenda em Minas Gerais, o restaurante no esperava com um lauto café da manhã: Frutas, doces, bolos, pães, sucos, e os inevitáveis pão-de-queijo e café-com-leite. Prenúncio dos quilogramas a mais ao final do feriado.
Devidamente abastecidos, fomos fazer o reconhecimento da propriedade numa jornada fotográfica. Diz a técnica que a melhor luz para fotos está nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde. A alvorada estava perdida, mas o templo nublado forneceu a luz (quase) perfeita. A chuva da madrugada atrapalhou um pouco, deixando muito barro pelo caminho, mas nada que desabonasse as belíssimas imagens da fazenda às margens do lado de Furnas. Muitos pássaros e flores, e ao final achamos o que um dia foi uma bem montada criação de suínos e gado de leite, hoje abandonadas.
Só resta em atividade a criação de tilápias em tanque-rede, inclusive com tanques de reprodução. Reflito sobre o descaso que o setor agrário ainda recebe no Brasil, a ponto do turismo ser mais rentável do que a produção.
No caminho de volta, uma informação algo vaga de um funcionário nos levou a uma residência, ainda não sei se vizinha ou dos proprietários. Melhor retornar pelo mesmo caminho para não se sentir um invasor.
[editado em 07/01/11: Uma busca posterior no Google Maps revelou que a indicação estava certa, o hotel estava logo à frente.]
Retornando ao hotel, já era hora do almoço. Será que nossa vida nesses dias será comer e comer e comer? Mais fartura à mesa.
Pela tarde, a garoa fina não estimula mais passeios, e logo mais receberemos um convidado ilustre: o Senhor Doismileonze! Melhor descansar um pouco. Falo de mim e da Fernanda, porque o Felipe não vejo desde cedo, deve estar se divertindo à beça com a criançada e não vai querer saber de descanso. Aproveitamos o ócio para ligar os iPads, agora que conseguimos um sinal wi-fi, indisponível no chalé.
Finalmente chega à noite. A programação do hotel prometia uma sopa para aqueles que não tivessem disposição para aguardar a ceia, servida somente após a meia-noite. Mas ninguém disse que não podemos nos servir da sopa E da ceia, então... vamos comer!
E então, todos reunidos no salão, muitas roupas brancas (eu estava quase um babalorixá), contagem regressiva e... FELIZ ANO NOVO!!!! Queima de fogos, beijos e abraços, mais um tanto de comida e seguimos para o primeiro sono da década.
Nenhum comentário:
Postar um comentário